quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Prefeitura apresenta projeto de novo parque da orla


A orla de Salvador e o bairro da Boca do Rio ganharão, até dezembro, um novo parque, que também servirá de área de lazer para turistas e de contemplação para quem caminha pelo calçadão e ciclovia ou trafega pela avenida Otávio Mangabeira, em Salvador. O prefeito João Henrique assinou na manhã desta quinta-feira, 27, no Palácio Thomé de Souza, o Termo de Ajuste e Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público do Estado, que vai permitir o início das obras de implantação do novo Parque de Lazer e Esporte, na área da antiga sede de praia do Esporte Clube Bahia.


Durante a solenidade, o prefeito João Henrique destacou que a intervenção promoverá uma nova opção de lazer e conforto aos soteropolitanos e dará o pontapé inicial para  o processo de requalificação da orla. "Do mesmo modo que transformamos espaços como a Centenário, o Imbuí, a antiga fábrica da Barreto de Araújo, na Ribeira, o clube Português, na Pituba, entre outros 650 locais em áreas de lazer e convivência, estamos agora dando mais um passo para transformar a área da sede do Bahia e do seu entorno em um local aprazível", destacou.




O TAC permite a imediata demolição da sede do Bahia. De acordo com a descrição do projeto, elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira, o espaço contará com três quadras poliesportivas, três campos de futebol, ciclovia (2.907 m²), trilha para caminhadas (3.415 m²), calçadas (3.075 m²), área para parques infantis (300 m²)  e para estacionamento (9.500 m²), cinco quiosques multiuso, área de ginástica, bicicletário, um mirante e um local para atividades culturais e comunitárias. Além desses equipamentos, a nova área vai permitir que se contemple a natureza. A área totoal tem aproximadamente 80 mil m² (entre o antigo terreno do Bahia e área de restinga).

O projeto está estimado em cerca de R$ 3 milhões custeados pela Fundação Odebrecht, como contrapartida pela realização das obras do emissário da Boca do Rio. A obra será executada pela empresa Foz do Brasil, empresa do grupo Odebrecht. A prefeitura pagará ao Clube do Bahia R$ 13 milhões pela desapropriação, informa a PMS. O diretor do Clube do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, participou da solenidade. "Sem esse acordo não teríamos como manter aquela área, este é um bem que a prefeitura está fazendo aos soteropolitanos e turistas", atestou. (Fonte: PMS)

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