sábado, 24 de novembro de 2012

Missa e cortejo marcam festejos pelo Dia Nacional da Baiana


A Bahia vai festejar o seu principal símbolo, a baiana do acarajé, neste fim de semana, com muito samba pelas ruas do Centro Histórico de Salvador. A programação começa no sábado (24), das 8 às 18h, com a realização do 3º Seminário de Formação de Baianas, no Memorial, localizado na Praça da Cruz Caída (antigo Belvedere da Sé). Aberto ao público, o seminário terá entre os palestrantes o historiador Jaime Sodré, a Yalorixá Jaciara Ribeiro, representantes do Ministério da Cultura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a secretária de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia, Vera Lucia da Cruz Barbosa.

No domingo (25), Dia Nacional da Baiana, instituído desde 2010, uma missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (1704), no Pelourinho, abre as comemorações, a partir das 9h. Após a celebração, homenageadas e convidados saem em cortejo pela Ladeira do Pelourinho, Terreiro de Jesus e Praça da Sé, acompanhadas de bandas tocando samba, até a Praça da Cruz Caída, onde a programação prossegue com um almoço e mais festa com os grupos Samba de Roda Urbano, Samba do Tororó, Bicho da Cana, Catadinho do Samba, Samba de Roda Fogueirão e Samba Quem Bossa. As comemorações têm apoio da Bahiatursa.

Com suas vestes brancas, pulseiras e colares, saia rodada e torço na cabeça, a baiana é, desde meados do século passado, a melhor representante do povo da Bahia para o turismo. Sorriso largo e fitinhas do Bonfim nas mãos, ela recepciona turistas nos aeroportos e portos das cidades, participa de festas de largo e carnavais, dentro e fora do país, e representa o Brasil em eventos nacionais e internacionais.

De acordo com a Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares no Estado da Bahia (ABAM) existem na Bahia, aproximadamente, seis mil profissionais (em torno de três mil em Salvador) que vivem e sustentam suas famílias através do ofício de baiana (ou baiano) do acarajé ou do receptivo turístico, já reconhecido como bem imaterial brasileiro, tombado no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 2005, e da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), desde 26 de outubro de 2012. (Fonte: Setur BA. Foto: silvianasci/flickr)

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