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| Centro Histórico de Salvador (Foto: silvianasci/salvadoremumdia) |
O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, um dos responsáveis pela politica cultural da Prefeitura de Salvador, deve estar rindo a toa. Do ponto de vista de promoção cultural, Salvador está bem na fita. A capital baiana ficou em primeiro lugar na temática "aspectos culturais" do Índice de Competitividade do Turismo Nacional atualizado nesta quarta-feira, 9, pelo Ministério do Turismo, mantendo a posição conquistada no ano anterior.
No entanto, nem chegou às dez primeiras colocações nas demais categorias pesquisadas (infraestrutura, marketing e promoção do destino, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais e aspectos ambientais). O estudo foi realizado através de uma parceria do MTur, Sebrae Nacional e Fundação Getúlio Vargas.
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| "Pelourinho Dia e Noite" é uma das ações culturais da cidade (Max Haack/Agecom) |
Para que os soteropolitanos não fiquem tristes, vale ressaltar que no quesito cultura, a capital baiana recebeu a nota máxima (91,8) e ultrapassou São Paulo (que nem figurou entre os dez primeiros, embora tenha sido o primeiro no cômputo geral do estudo). Para ganhar esta pontuação, foi avaliada a produção cultural associada ao turismo, patrimônio histórico-cultural e estrutura municipal para apoio à cultura.
Outro dado a ser ressaltado é que no índice geral, a capital baiana permaneceu entre os dez melhores classificados, com a sétima colocação (77 pontos), atrás de Recife (77,2), Belo Horizonte (79,2), Curitiba (80,4), Porto Alegre (81,0), Rio de Janeiro (81,1) e São Paulo (83,2), que conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o primeiro lugar.
Outros itens nos quais Salvador figurou entre os dez destinos melhores colocados foram os de "acesso" (quinta posição, com 87,7), "serviços e equipamentos turísticos" (em sexto lugar, com 81,5 pontos) e "atrativos turísticos" (79 pontos, com a sexta colocação).
De acordo com o Ministério do Turismo, o estudo oferece "uma radiografia completa da evolução anual da competitividade turística para subsidiar a sociedade e o empresariado nas tomadas de decisões em relação à atividade", segundo destacou o Ministro Henrique Eduardo Alves.
Os dados primários foram coletados em campo (entrevistas, visitas técnicas e avaliações por meio de observações) entre os meses de maio e agosto, em 65 destinos. Foram ouvidos representantes de secretarias municipais (Cultura, Meio Ambiente, Obras, Fazenda, Planejamento, Saúde, Educação, entre outras), integrantes e parceiros das prefeituras, concessionárias de energia e saneamento, lideranças comunitárias, Sebrae, instituições de ensino, órgãos de representação e empresários dos setores de hotelaria, restaurantes, receptivos e agências de viagens.
Para quem quiser conhecer o estudo completo, ele pode ser acessado no site do MTur.
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