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| A obra é um fascinante modelo de Salvador (Max Haack/Secom) |
A Maquete de Salvador, que está guardada na Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), no Vale dos Barris, e que em breve ganhará um espaço definitivo para exposição ao público, foi tombada pela Prefeitura.
O valor documental da miniatura da cidade enquanto elemento descritivo de Salvador fica resguardado por decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM).
A representação em miniatura da capital baiana, feita com materiais como madeira, cortiça e lixa, foi concebida pelo arquiteto Assis Reis, na década de 1970. Seu objetivo era representar as mudanças urbanas na cidade.
O “modelo reduzido”, como a obra era chamada por Assis, começou a ser montada em 1973 no próprio escritório do arquiteto, no bairro do Comércio, até a transferência para uma área disponibilizada pela Prefeitura.
Durante muitos anos foi exposta ao público na parte alta do Elevador Lacerda, onde hoje está instalado o Centro de Atendimento ao Turusta (CAT).
Na maquete está representada toda a porção continental do município, e elementos como o Elevador Lacerda, igrejas, Centro Histórico, Mercado Modelo, entre outros. Na escala real, a representação do modelo abrange um território de 402 km², dos quais 279 km² correspondem à representação integral dos bairros de Salvador.
A maquete vem sendo ampliada e atualizada. O processo para reconhecimento teve parecer técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A aprovação do tombamento será inscrito no Livro de Tombamento dos Bens Móveis e Coleções, conforme processo Fundação Gregório de Mattos.
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