Igreja de Nossa Senhora do Rosário às Portas do Carmo e seu belo azul |
Esta terça-feira, 25, é dia de festa para as baianas. Elas comemoram seu dia com missa, às 10h, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário às Portas do Carmo, mais conhecida como Igreja do Rosário dos Pretos, localizada no Largo do Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador.
Desde 2005, as baianas do acarajé têm o ofício tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A figura da baiana representa do estado em grandes acontecimentos |
De acordo com dados da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares do Estado da Bahia (Abam), existem cerca de três mil profissionais atuando somente na capital baiana.
“No momento estamos fazendo um mapeamento para saber qual é o número real de baianas que existem na cidade, pois nem todas que trabalham na cidade fazem parte da associação”, explica a presidente da instituição, Rita Santos.
Segundo ela, hoje o ofício está disseminado também por todo o país. A Abam já identificou baianas trabalhando em cidades como Fortaleza, Rio de janeiro, Recife, São Paulo e Porto Alegre.
Baianas de eventos, uma das categorias da profissão de baiana |
História - Iniciado no período da escravidão, a venda do acarajé acontecia somente à noite por mulheres, que mercavam caminhado pelo centro da cidade. Essa forma de comercializar o produto durou até a primeira metade do século XX, período em que o bolinho ainda era vendido só com pimenta. Com os primeiros tabuleiros abancados vieram os recheios que conhecemos hoje (vatapá, camarão, salada etc).
Ione, baiana que vende acarajés em grandes eventos, como o Carnaval |
As bancas ou tabuleiros são passados de uma geração a outra, assim como crença nos orixás cultuados nos terreiros de candomblé. (Fonte: Agecom. Fotos: silvianasci/salvadoremumdia)
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