Livro inédito de História da Bahia será lançado pelo IGH

Nesta quinta-feira, 21, às 17h30, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia promove o lançamento do livro “Conhecendo a História da Bahia – da pré-história a 1815”, de autoria da historiadora e professora Antonietta D´Aguiar Nunes. A publicação tem o apoio da Secretaria de Cultura e patrocínio da Bahiatursa. O evento acontece durante a última semana (18 a 22) da terceira edição do Curso História da Bahia, sob a instrução e coordenação de Antonietta Nunes, realizado em quatro módulos (desde agosto), sempre das 14h às 17 horas, na sede do Instituto.

IGHB conclui curso e lança livro de História da Bahia

Entrada principal do IGH voltada para a Avenida Sete, centro de Salvador

Resultado do curso de História da Bahia promovido pelo Instituto Geográfico e Histórico, cujo último dos quatro módulos acontece neste mês de novembro, será lançado na próxima quinta-feira, 21, às 17h30, o livro “Conhecendo a História da Bahia – da Pré-História a 1815”, de autoria da professora Antonietta D´Aguiar Nunes.

A obra tem apresentação da professora Consuelo Pondé de Sena e é prefácio do professor Edivaldo Boaventura, que destaca constar no livro uma das mais completas bibliografias da história baiana. A publicação contou com o patrocínio da Bahiatursa.

Alunos do curso História da Bahia ouvem a professora Antonietta Nunes

Já o curso de História da Bahia promovido pelo IGH B foi lançado em 2012. Com carga horária de 60 horas, aborda todos os acontecimentos marcantes da História do Brasil e da Bahia. O último módulo da segunda turma, inciada em agosto passado, será realizado de 18 a 22 de novembro, das 14 às 17 horas, na sede do Instituto Histórico, no centro antigo de Salvador. (Fonte: IGHB)

(Fotos: IGHB)

Serviço
O quê: Lançamento do livro "Conhecendo a História da Bahia – da pré-história a 1815"
Quando: 21 de novembro, às 17h30
Onde: Sede do IGHB (Avenida Joana Angélica, 43, Piedade)
Informações: (71) 3329 4463

História da Bahia existe sim e terá três lançamentos hoje

Outro dia, procurando livros para os meus estudos sobre a Bahia, ouvi do vendedor/atendente de uma famosa livraria de um famoso shopping de Salvador a seguinte frase: "história da Bahia não existe". Quase tenho uma síncope, igual àquelas que tinha um personagem de humor da tevê cada vez que alguém falava uma bobagem perto dele. Perguntei, meio espantada: "como é que é?" Diante do meu espanto, ele consertou a informação, afirmando que o que quis dizer é que não existiam livros de história da Bahia naquela livraria. "Ah, bom", respondi. O certo é que o rapaz da livraria está errado e a prova é o lançamento, logo mais, às 19h, no auditório da Unime, em Lauro de Freitas, de mais três publicações abordando fatos históricos do nosso estado. Confira a seguir...

Moradores de Salvador celebram o 2 de julho

(Foto: Mateus Pereira/Secom Bahia)

Nesta segunda-feira, 2 de julho, feriado em Salvador, os moradores da capital celebraram a consolidação da Independência do Brasil, que aconteceu no dia 2 de julho de 1823 com a expulsão definitiva das tropas portuguesas do território brasileiro. O desfile cívico e popular acontece, todos os anos, saindo do bairro da Lapinha e percorrendo todo o centro histórico e centro antigo até o Campo Grande, onde fica o monumento ao símbolo da festa, o Caboclo. A data cívica dá nome ao jardim onde fica o famoso Teatro Castro Alves e também, onde é instalada, no Carnaval, a mais tradicional passarela da festa (Circuito Osmar).

O desfile refaz todo o percurso que as tropas de resistência, sob o comando do General Labatut, fizeram de volta a Salvador após derrotarem e expulsarem as tropas portuguesas do general Madeira de Mello. Na foto, os carros dos caboclos - símbolo do 2 de julho - começam a subida da Ladeira do Pelourinho. Em primeiro plano, a lateral de um dos carros dos caboclos, a lateral da Igreja de Nossa Senhora do Rosário (historicamente conhecida como Rosário dos Pretos, construída por escravos e ex-escravos) e, ao fundo, vê-se o casarão da Fundação Casa de Jorge Amado.

É uma festa popular muito interessante também para o turista que estiver na cidade no período. As casas, ao longo do percurso, principalmente os sobrados do histórico bairro do Santo Antônio, têm as fachadas enfeitadas com motivos da data, crianças vestem-se de caboclos e de personagens históricas como a madre Joana Angélica ou a soldado Maria Quitéria, e fazem encenações Bandeiras da Bahia e belas colchas e toalhas de mesa de rendas são penduradas nas varandas. Trata-se de um visual muito bonito. No Campo Grande, todos os anos, ao final do desfile, acontecem concertos de fanfarras de cidades do interior da Bahia.