(Foto: Mateus Pereira/Secom Bahia) |
O desfile refaz todo o percurso que as tropas de resistência, sob o comando do General Labatut, fizeram de volta a Salvador após derrotarem e expulsarem as tropas portuguesas do general Madeira de Mello. Na foto, os carros dos caboclos - símbolo do 2 de julho - começam a subida da Ladeira do Pelourinho. Em primeiro plano, a lateral de um dos carros dos caboclos, a lateral da Igreja de Nossa Senhora do Rosário (historicamente conhecida como Rosário dos Pretos, construída por escravos e ex-escravos) e, ao fundo, vê-se o casarão da Fundação Casa de Jorge Amado.
É uma festa popular muito interessante também para o turista que estiver na cidade no período. As casas, ao longo do percurso, principalmente os sobrados do histórico bairro do Santo Antônio, têm as fachadas enfeitadas com motivos da data, crianças vestem-se de caboclos e de personagens históricas como a madre Joana Angélica ou a soldado Maria Quitéria, e fazem encenações Bandeiras da Bahia e belas colchas e toalhas de mesa de rendas são penduradas nas varandas. Trata-se de um visual muito bonito. No Campo Grande, todos os anos, ao final do desfile, acontecem concertos de fanfarras de cidades do interior da Bahia.
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