Saber e modo de fazer o acarajé serão protegidos por decreto estadual |
O ofício de baiana do acarajé será considerado Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia. O reconhecimento propicia que o saber e o modo de fazer do Acarajé tenha a continuidade garantida por políticas de proteção, de leis que preservem a tradição, pela divulgação dos conhecimentos e apoio oficial às entidades relacionadas às baianas e fomentar a melhoria das condições de produção, reprodução e circulação relacionadas ao bem cultural, dentre outras iniciativas.
O reconhecimento será feito através de decreto. O governador da Bahia, Jaques Wagner, assina nesta sexta-feira, 26, em solenidade realizada às 11h, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. O ofício será registrado no Livro Especial de Saberes e Modos de Fazer do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado.
A solicitação de registro foi requerida pela Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM), que mesmo com o reconhecimento federal garantido via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), quis também o registro também estadual, por se tratar de uma prática da Bahia. O registro engloba os rituais envolvidos na produção, nos modos de fazer, na preparação do local de venda (tabuleiro), na arrumação no tabuleiro do acarajé e dos demais quitutes disponíveis. (Fonte: Secom Bahia. Foto: silvianasci/salvadoremumdia)
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