Em 1952 o Rei Momo de Salvador era magro (Reprodução) |
Imagens históricas do Carnaval da Bahia, do período que vai de 1950 a 1990, podem ser vistas até o próximo dia 6, de segunda a sexta-feira, das 10 às 12h e das 13 às 18h, no Espaço Cultural da Barroquinha, próximo à Praça Castro Alves. A mostra se chama “O Carnaval e a Imagem da Cidade”, n qual o visitante poderá ver diversas curiosidades sobre a festa de Momo.
As imagens, pertencente ao acervo do Arquivo Histórico Municipal, mostram a evolução do Carnaval a partir dos anos 1950, caracterizado pelos desfiles de carros alegóricos de entidades e clubes sociais de Salvador que, com suas rainhas e princesas, disputavam o título de melhor do ano.
Anos 60 e 70 blocos e trios ganham as ruas |
Já na década de 1960, surgem os blocos de rua, puxados por bandas em cima de caminhões que animavam a multidão. No final da década de 1970, o trio elétrico assumiu a sua identidade atual e se tornou a grande atração do carnaval baiano.
Nos anos 1980, surge a Axé Music e, no decênio de 1990, os camarotes começam a fazer parte do cenário da festa. Ao longo da história, os afoxés também expressaram a sua riqueza cultural nas ruas e se transformaram no fenômeno que são hoje.
O antigo templo hoje é um importante espaço cultural da cidade |
O local da exposição, a Igreja da Barroquinha, hoje espaço cultural pertencente à Fundação Gregório de Mattos, data de 1726. Após sofrer um incêndio no Século XX, ficou abandonada por um longo tempo até ser recuperada e ganhar a atual função.
O templo está ligado à formação do primeiro terreiro de Candomblé da Bahia. Nas suas proximidades, duas integrantes da irmandade que ali existia criaram o Axé Airá Intilê que deu origem à Casa Branca (hoje na Avenida Vasco da Gama), o Gantois e o Axé Opô Afonjá.
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