Mercado do Peixe e dois dos hotéis do parque hoteleiro do Rio Vermelho |
Não houve mudanças na taxa de ocupação hoteleira entre os meses de março e abril e os números têm deixado insatisfeitos os empresários do setor. Pelo segundo mês, segundo os dados, a capital baiana teve ocupação abaixo da média de outras capitais nordestinas pesquisadas, como Aracaju, Fortaleza e Maceió, além de Vitória e Belo Horizonte, do Sudeste do país.
Os empresários reivindicam requalificação dos atrativos turísticos da cidade em lugar de políticas de atração de novos empreendimentos. "Salvador possui hoje excesso de oferta de quartos na hotelaria, face a atual demanda. Esta situação dificilmente será transformada no curto prazo, apesar dos eventos esportivos mundiais, que tem uma duração reduzida", afirma a diretora da ABIH Renata Proserpio.
Para ela, a política de atração de novos investimentos hoteleiros deveria dar lugar à ação articulada para requalificar os atrativos turísticos da cidade”. No entanto, a ABIH acredita que iniciativas de requalificação de bairros e a retomada do processo de ordenamento da orla marítima apontam possibilidades de melhoria e reversão desse quadro.
Números - A hotelaria de Salvador apresentou em abril uma taxa média de ocupação de 52,43% e diária média de R$ 188,49, resultando no Revpar (indicador ponderado da diária e ocupação) de 98,72. A informa é da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis na Bahia. Os resultados da pesquisa mensal Taxinfo, realizada pela ABIH Brasil, em parceria com a seccional ABIH-BA, assemelham-se aos do mês anterior e também ao mesmo período do ano anterior (abril de 2012) quando foram verificados: taxa de ocupação de 51,91%, diária média de R$ 191,33 e Revpar de 99,32.
Comparando-se os dados de Salvador com igual levantamento realizado em outras capitais em abril deste ano, observa-se que a taxa de ocupação de Salvador (52,43%), pelo segundo mês consecutivo, foi a mais baixa dentre as capitais pesquisadas: Aracaju (56,40%), Belo Horizonte (64,58%), Fortaleza (69,43%), Maceió (68,90%) e Vitória (57,67%).
No que diz respeito à diária, o valor médio cobrado na capital baiana em abril (R$ 188,29) ficou novamente acima de Fortaleza (R$ 173,21) e Maceió (R$ 172,39), mas sendo superada por Aracaju (R$ 189,03), Belo Horizonte (R$ 251,12) e Vitória (R$ 192,05). (Com informações da ABIH-BA. Foto: Silvianasci/salvadoremumdia)
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