terça-feira, 4 de março de 2014

Furdunço e Afródromo: carnaval como show e participação


Furdunço animou os foliões pipoca na noite de segunda no Circuito Dodô
Se há dois projetos que merecem aplausos no Carnaval de Salvador são o Furdunço e o Coletivo Afródromo. O primeiro por consolidar a participação popular e o segundo por trazer beleza, ritmo e cultura para as ruas do circuito carnavalesco.

Ilê desfila durante passagem do Coletivo Afródromo no Circuito Osmar

Tanto um quanto outro vieram pra ficar, assegurou o prefeito ACM Neto, embora tenha dito há pouco na tevê que caso do Afródromo ainda será avaliado para resolver se ele será mantido no Campo Grande (Circuito Osmar), onde foi fundado pelo músico Carlinhos Brown, ou se vai para outro circuito. Será que vem por aí o tão sonhado espaço próprio no bairro do Comércio, como os idealizadores haviam pensado?


Secretário do Turismo Guilherme Bellintani e Carlinhos Brown no Furdunço
O Furdunço foi uma reunião de diversas manifestações que já aconteciam espalhadas pelo carnaval de Salvador. Foi apresentado no Circuito Osmar (tarde da sexta-feira) e no Circuito Dodô (noite da segunda-feira de Carnaval). Um misto de trios independentes, com artistas consagrados como Carlinhos Brown, Luiz Caldas e Armandinho, e grupos carnavalescos como o Paroano Sai Milhó, Minitrio, Rixô Elétrico e outros equipamentos criados para levar música e cor para o folião pipoca (aquele que não sai em bloco ou frequenta camarote), entre outras atrações.

Fazendo uma avaliação do resultado, o veterano e diretor do cinquentenário Paroano Sai Milhó sentenciou: "Ou se criam espaços para manifestações desse tipo ou o Carnaval vai implodir.” É vero. (Fotos: Marcelo Ganda/Agecom/Coperphoto e Ignacio Teixeira/Agecom/Coperphoto)

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