sexta-feira, 20 de abril de 2012
Preservação de São Joaquim é um dos temas em novo livro
A preservação da Feira de São Joaquim, o patrimônio cultural e os problemas urbanos, entre outros, são os temas de Reconceituações contemporâneas do Patrimônio, livro da Coleção ArquiMemória, lançado nesta quinta-feira, 19, pelo Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento da Bahia (IAB-BA), a Caixa Econômica Federal, a Faculdade de Arquitetura da UFBA (FAUFBA) e a Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA). A publicação, organizada por Marco Aurélio A. de Filgueiras Gomes e Elyane Lins Corrêa, originou-se de um evento que reuniu cerca de 600 profissionais para discutir a preservação do passado e o futuro das cidades, no ano de 2008. A obra contém textos que examinam o tema do patrimônio e as múltiplas heranças patrimoniais que necessitam de proteção. O livro inclui artigos de autoria de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, como Maria Margarita Segarra, Nestor Goulart Reis, Leonardo Castriota, Elyane Lins Corrêa, Honório Nicholls, Marco Aurélio A. de Filgueiras Gomes, Nivaldo Andrade, Aruane Garzedin, Márcia Sant'Anna, Naia Alban e Fábio Velame.
A Feira de São Joaquim é a maior e mais tradicional feira livre de Salvador. Localizada na Cidade Baixa, entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes, no bairro do Comércio, ocupa uma área de 34 mil m² e sua importância é vital para a cultura baiana. Nela, além dos produtos e ingredientes mais tradicionais da culinária baiana, o turista encontra o rico artesanado em barro, como figuras e panelas. Criada na década de 1960, depois da destruição da antiga feira de Água de Meninos em um incêndio no ano de 1964, São Joaquim é o principal distribuidor dos artesanatos de barro, alguidáres, cuscuzeiros, potes produzido no Recôncavo Baiano e venda de produtos para rituais de Candomblé.
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