A comemoração pelos 300 anos do bairro e da igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, traz à tona um problema enfrentado pelo monumento histórico. O coordenador regional das Congregações Marianas da Bahia e Sergipe, Joselito Conceição Bispo, vai aproveitar a realização de sessão especial comemorativa para falar da situação da charmosa igrejinha. "É importante não só para celebrar, mas também para discutir as demandas do bairro e da igreja, que necessita de reparos. A igreja matriz precisa de reforma urgente para continuar funcionando. A esperança é que os festejos dos 300 anos tragam como presente sua restauração”, disse Joselito.
A sessão especial foi requerida pela vereadora Marta Rodrigues e acontece nesta quarta-feira, 22, às 18h, na Câmara Municipal de Salvador, Centro Histórico. O bairro tem importância histórica para a cidade, berço de projetos importantes como o trabalho de responsabilidade social do soteropolitano Luiz Tarquínio. O ex-prefeito de Salvador foi o fundador da mais moderna fábrica de tecidos do Brasil, cujas ideias progressistas precederam em mais de meio século as reivindicações sociais do Brasil moderno. A história do bairro merece ser lembrada e celebrada, destaca vereadora que propõe, ainda, à Secretaria de Turismo da Bahia a inserção da Igreja da Boa Viagem no roteiro turístico religioso do estado.
“A Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem foi construída por volta de 1712, em estilo barroco português. Sua fachada é revestida de azulejos pérola nacarados, de origem portuguesa, além de possuir um painel em azulejos azuis trabalhados com as Armas do Reino. É um monumento à nossa história”, afirma Marta.
O bairro, localizado na Cidade Baixa, na Pensínsula de Itapagipe, uma região cheia de atrações como o Bonfim, o Monte Serrat, a Ribeira, com fortes, igrejas e outros monumentos. Na Boa Viagem nasceram as cantoras Laurinha Arantes, Margareth Menezes, o escritor e jornalista Jolivaldo Freitas, entre outros. Foram convidados a integrar a mesa da solenidade na Câmara Municipal representantes de órgãos públicos como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac), da Polícia Militar, da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, o Instituto dos Arquitetos da Bahia (IAB) e a Arquidiocese do São Salvador. (Com informações da CMS)
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