Farinha é tema de seminário no Museu da Gastronomia

Quadradinho de tapioca com café e coco, iguaria do café com farinha

A versatilidade da farinha de mandioca, ingrediente muito consumido na mesa do brasileiro, é o tema do VI Seminário do Museu da Gastronomia Baiana do Senac que acontece até sexta-feira, 24, em Salvador. O evento começou com uma série de conferências ministradas por pesquisadores, mas durante os intervalos os participantes provaram iguarias típicas em um "café com farinha".


Entre as receitas, foram servidos quadradinho de tapioca com café e coco, beiju à sertaneja - massa de tapioca com leite de coco recheada com carne de charque acebolada e queijo coalho, e o doce à moda, guloseima feita de rapadura e farinha de copioba que compunha o tabuleiro das baianas na época colonial.

O curador do evento, antropólogo Raul Lody, recepciona os participantes

Os palestrantes da programação de abertura, no auditório do Senac Pelourinho, foram os professores Joselito da Silva Motta, Odilon Castro e Asdrubal Vieira Senra, a pesquisadora Janice Izabel Druzian e os responsáveis pela implantação do slow food no Brasil, Fernanda Cabrini e Marcelo Terça-Nada. Eles deram aulas sobre as propriedades da farinha de mandioca, a tradição na sua fabricação, seu papel nos hábitos gastronômicos brasileiros e seus benefícios para a saúde alimentar e para a indústria.

A proposta do VI Seminário do Museu de Gastronomia Baiana é valorizar a culinária local e discutí-la como um patrimônio imaterial da cultura da terra. Nos próximos dias o evento continua com as oficinas de receitas de pratos que têm a farinha como principal ingrediente: como pirão de leite com queijo coalho e paçoca de carne seca. Quem quiser participar ainda pode efetuar inscrição nas unidades do Senac Pelourinho, Aquidabã, Casa do Comércio e Pituba. (Fonte e fotos: Senac/Divulgação)