quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Festa tradicional baiana realizada nas ruas de Paris
As ruas de Paris recebem, esta semana, uma das mais tradicionais festas baianas: a lavagem de uma igreja. A "Lavage de La Madeleine", com apoio da Bahiatursa, foi inspirada na tradicional lavagem das escadarias da Igreja do Bonfim, de Salvador. A festa de Paris, já considerada a maior festividade do Brasil na Europa, foi criada pelo santo-amarense Robertinho Chaves.
Nesta 11ª edição, Jorge Amado e a cidade de São Luís, Maranhão, serão homenageados. Magary Lord e mais de 20 grupos musicais, de dança e percussão serão as atrações, informa a Bahiatursa. Toda a semana será marcada por manifestações artísticas, festas em bares e restaurantes, shows e exposição em celebração à cultura brasileira. O encerramento das festividades acontece no domingo, 23, com o cortejo que parte da Praça da República em direção à Praça de La Madeleine e lavagem simbólica das escadarias da igreja, igreja idealizada por Napoleão em 1806., om baianas, flores e água de cheiro.
Há dois anos, as famosas máscaras do Carnaval de Maragojipe são levadas para a festa de Madeleine. No dia 21 de setembro na sede da Unesco, em Paris, o artista plástico Thiago Bols expõe telas que retratam a cidade de Maragojipe, do Recôncavo baiano, através das máscaras e de personagens da cultura popular como o bumba-meu-boi. No evento de rua a Bahiatursa divulgará a Bahia e a exposição, já que em fevereiro de 2009 o governador Jaques Wagner assinou decreto transformando o Carnaval de Maragojipe em Patrimônio Imaterial da Bahia, acatando proposta feita pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).
De acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a França é o quarto principal mercado de emissores estrangeiros para a Bahia, atrás apenas da Argentina, Espanha e Itália. Entre os 558 mil visitantes de outros países que estiveram na Bahia em 2011, cerca de 50 mil eram franceses. Já a Europa como um todo representa quase 40% do mercado de estrangeiros que viajam para o território baiano. (Fonte: Bahiatursa/Setur)
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