A hotelaria de Salvador apresentou em fevereiro uma taxa média de ocupação de 55,99% e diária média de R$ 314,63, de acordo com a pesquisa mensal Taxinfo, realizada pela ABIH Brasil, em parceria com a seccional ABIH-BA. Os dados apurados resultam num Revpar - indicador ponderado da diária e ocupação - de 176,16. A entidade baiana não gostou do resultado para um período considerado de alta estação.
Comparando-se com o desempenho do mesmo período do ano anterior, verifica-se melhora tanto na taxa de ocupação (passou de 54,04% em fevereiro de 2012 para 55,99% em fevereiro de 2013), quanto na diária média, que passou de R$ 293,72 em fevereiro de 2012 para R$ 314,63 em fevereiro de 2013, representando um acréscimo de 7,1%, um percentual pouco superior à inflação do ano que foi de cerca de 6%.
“A melhora em relação a 2012 deve ser vista com cautela uma vez que a base de comparação estava bastante deprimida em função da greve da polícia militar, que teve repercussões também sobre a ocupação de fevereiro de 2012”, pondera José Manoel Garrido, presidente da ABIH-BA. “O aumento da oferta de hotéis, o abandono de seus principais atrativos turísticos e a perda de participação frente a outros destinos turísticos, estão dentre os principais fatores que ajudam a entender esse mau desempenho da atividade na capital baiana”, avalia o presidente.
Em Salvador, participam da pesquisa Taxinfo uma amostra de 22 grandes e médios hotéis, que oferecem 3.400 apartamentos, o que corresponde a cerca 17% do total (20 mil apartamentos ou 40 mil leitos, segundo a Pesquisa de Serviços de Hospedagem de 2011 do IBGE). Os dados são fornecidos mensalmente pelos próprios hotéis ao Portal Cesta Competitiva e a média resultante constitui indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital.
A ABIH-BA comparou os dados de Salvador com igual levantamento realizado em outras capitais em fevereiro deste ano, e constatou que que a taxa de ocupação de Salvador (55,99%) situou-se abaixo da verificada em Aracaju (68,12%), Fortaleza (69,87%), Maceió (76,32%) e Vitória (60,23%), ficando acima apenas da de Belo Horizonte (48,86%).
No que diz respeito à diária, o valor médio cobrado na capital baiana em fevereiro (R$ 314,63) foi o mais alto das seis capitais pesquisadas: Aracaju (R$ 233,36), Belo Horizonte (R$ 237,51), Fortaleza (R$ 193,55) Maceió (R$ 254,62) e Vitória (R$ 204,46).
A informação da capital mineira refere-se à média apresentada por 27 hotéis, que oferecem 2.995 quartos (22,4% do total), enquanto os de Aracaju se referem a oito hotéis com 830 quartos (18,1% do total da cidade), oito hotéis em Maceió, oito em Fortaleza e 23 hotéis em Vitória (2.817 quartos). (Fonte: ABIH-BA)
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