sexta-feira, 4 de maio de 2012
Cresce o número de turistas argentinos em visita ao Brasil
Brasília – O número de turistas argentinos no Brasil em 2011 aumentou 14,5% em comparação com 2010. No mesmo período, o número de visitantes norte-americanos caiu 7,3%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Em números globais, visitaram o Brasil em 2009 mais de 4,8 milhões de turistas; 5,161 milhões, em 2010 e 5,433 milhões, em 2011.
No ano passado, o Brasil recebeu 1,593 milhão de turistas da Argentina, país que mais envia visitantes ao Brasil. O segundo lugar continua com os Estados Unidos, embora, em relação a 2010, tenha havido uma queda de mais de 46 mil visitantes daquele país. O número caiu de 641 mil turistas, em 2010 para 594 mil, em 2011. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, à primeira vista, a estimativa é a causa é a crise econômica que afeta os Estados Unidos nos últimos anos.
Dino informou que em 2011 o faturamento do setor foi US$ 6,6 bilhões, contra US$ 5,9 bilhões em 2010. Ele destaca que houve crescimento de divisas maior que o crescimento quantitativo de turistas, que estão ficando mais tempo no Brasil e gastando mais. A tendência, segundo ele, é o aumento do fluxo turístico ainda este ano. Outro dado mantém a América do Sul como o continente que, de forma global, mais envia turistas ao Brasil, com um crescimento de 10,2% em relação a 2010 (2,628 milhões contra 2,384 milhões). Há previsão de que a maior parte dos 600 mil turistas que virão para os megaeventos esportivos seja da América do Sul.
A Europa é o segundo continente no ranking mundial do fluxo turístico para o Brasil, revelam os números da Embratur. No ano passado, vieram 1,621 milhão de turistas europeus ao país, com crescimento de 29,8% sobre 2010, quando foram registradas a entrada de 1,614 milhão de pessoas. Dos países da América do Norte vieram ao Brasil no ano passado 729 mil turistas, com queda de 13,4% sobre 2010, quando o número chegou a 773 mil visitantes, com impacto maior pela queda das visitas de norte-americanos. (Agência Brasil)
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